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Balconistas x Farmacêuticos

A dispensação correta dos medicamentos é uma arte. Ao receber o medicamento correto, o cliente leva para casa o alívio de suas enfermidades.

A eficiência e a segurança do tratamento medicamentoso estão em, além de conhecer nome comercial, princípio ativo, dosagem, forma farmacêutica, posologia e tempo de tratamento, cumprir as legislações que regem a venda de produtos tarjados sob prescrição médica, com apresentação ou retenção de receitas – e os controlados da portaria 344/98. Quem dispensa medicamentos precisa conhecer também os genéricos e similares, a intercambiabilidade deles com os produtos de referência, o Programa Farmácia Popular e os medicamentos isentos de prescrição (MIPs). Tudo isso para evitar ou minimizar as reações adversas, interações medicamentosas e alimentares, toxidade e até óbitos devido ao mau uso de medicamentos. Muitas vezes, os balconistas mais experientes são confundidos com os farmacêuticos devido aos conhecimentos práticos adquiridos no dia a dia no balcão. Mas a presença do responsável técnico é obrigatória, de acordo com a lei. A dupla balconista-farmacêutico é a garantia do bom atendimento na farmácia.

A dispensação de medicamentos não pode ser pautada apenas pela cor do jaleco. Eventuais episódios de desentendimento entre os dois, no balcão da farmácia, estão relacionados à falta de treinamento. Além de supervisionar e acompanhar a dispensação de medicamentos, os farmacêuticos devem treinar continuamente os balconistas em relação às classes terapêuticas e como dispensá-las corretamente. Os balconistas devem ser orientados também quanto à sua apresentação, cuidados de higiene pessoal, limpeza e organização de sua seção, armazenamento de medicamentos e cosméticos, acompanhamento e retirada de produtos próximos do vencimento, leitura e interpretação das receitas e das legislações vigentes do PROCON, Conselho Federal de Farmácia (CFF) e ANVISA.

Ao estarem capacitados a exercer sua função, os balconistas podem alavancar as vendas do estabelecimento estando atualizados sobre os lançamentos do mercado farmacêutico, não deixando ocorrer rupturas de estoque, fazendo a reposição e arrumação dos produtos, dispensando os medicamentos com ética e profissionalismo e prestando um bom atendimento. Não basta ser um vendedor – a proximidade com os consumidores no balcão naturalmente viabiliza a venda, mas é preciso ser um profissional qualificado e preparado para promover sempre o melhor para os clientes e para o estabelecimento.

Parabenizo esses profissionais que buscam sempre o conhecimento e o aprendizado pessoal e colaboram para o crescimento profissional de sua equipe.

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BETÂNIA ALHAN
Farmacêutica Consultora
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